Se você estava precisando de um empurrãozinho para parar de fumar, aí vai: você sabia que o cigarro prejudica o processo de cicatrização após uma cirurgia? Então, se você está prestes a fazer uma cirurgia, que tal aproveitar que dia 29 celebramos o Dia Nacional de Combate ao Fumo e parar de fumar? Nós ajudamos você nessa tarefa. Selecionamos alguns motivos pra lá de suficientes para que você abandone esse hábito. Confira.
O cigarro prejudica a cicatrização da pele após atos cirúrgicos
Pessoas que fumam até um maço de cigarro por dia têm três vezes mais chances de apresentar necrose da pele. Há ainda risco aumentado de gangrena porque as substâncias tóxicas do cigarro provocam vasoconstrição (diminuição do calibre dos vasos sangüíneos)
O cigarro é considerado o principal causador de rugas profundas no rosto
Pesquisas mostram que a nicotina produz uma enzima que destrói as fibras que formam o colágeno, substância protéica das fibras da pele, principalmente nas mulheres.
Cigarro faz a pele perder elasticidade
Pesquisa da Universidade de Nagoya (Japão) verificou uma queda de 40% na produção do colágeno quando adicionada fumaça de cigarro a fibroblastos (células da pele que produzem o colágeno). Sem ele, a pele perde a elasticidade, acelerando o processo de envelhecimento precoce.
O cigarro prejudica a oxigenação das células.
A nicotina também bloqueia as ligações cruzadas da elastina, reduz a lubrificação cutânea e os níveis de vitamina A (antioxidante que combate os radicais livres). E o que é pior: diminui o calibre dos vasos sangüíneos que irrigam o tecido cutâneo, prejudicando a oxigenação das células.
Fumar também aumenta a chance de:
- Deiscência, que é a separação das camadas de uma ferida cirúrgica ou “abertura dos pontos”, principalmente na mastopexia (mamoplastia) com prótese de silicone. As camadas da superfície são separadas ou a divisão da ferida se abre completamente;
- Sofrimento da aréola em mamoplastia redutora;
- Necrose no lifting facial: o cigarro facilita com que haja a necrose da extremidade da pele descolada durante a cirurgia ou ainda trombose e embolias;
- Isquemia do retalho na abdominoplastia: o paciente que é fumante pode precisar reduzir o porte da lipo na altura do estômago para não sofrer isquemia do retalho, que leva à obstrução do fluxo sanguíneo para os tecidos periféricos. Essa obstrução tem caráter progressivo, com a formação de trombos na microcirculação, agregação plaquetária, edema celular e tecidual.