A Toxina botulínica tipo A é um complexo de proteínas produzido pela Clostridium botulinum que bloqueia a liberação de acetilcolina. Estão disponíveis no mercado o BOTOX® que tornou-se sinônimo do procedimento por ser a primeiro aprovado e as marcas Dysport, da Suécia, e o Prosigne, de Israel.
A aprovação do BOTOX® há mais de 20 anos foi inicialmente para tratar desordens nos olhos em 1989 nos USA e três anos depois no Brasil, que estendeu em 2000 para o tratamento de rugas. Em 2002, o FDA (órgão americano) satisfeito com os estudos que indicavam a redução da severidade das rugas e sua segurança também aprovou seu uso para esta finalidade. Outros tratamentos da toxina botulínica são o sorriso deprimido e para o suor excessivo (hiperidrose) nas mãos e ou axilas.
As mulheres são as que mais procuram o procedimento a partir dos 25 anos mas a preferência dos homens também cresce e já representam 10% do público.
A aplicação da toxina pode ser feita no consultório em aproximadamente 10 minutos. A substância é injetada em pontos selecionados de acordo com as características de cada pessoa, assim como a dose necessária para se obter o efeito desejado deve ser determinada individualmente.
A maioria das pessoas relata que é perfeitamente suportável a aplicação por ser injetada com uma agulha muito fina. Pessoas mais sensíveis podem utilizar um creme anestésico, colocado 30 a 60 minutos antes do procedimento, para atenuar o incômodo.
Os resultados começam a aparecer em cerca de 48 horas e atingem o efeito máximo em 2 semanas. O procedimento deve ser repetido a cada 4 meses para a sua manutenção. Este tempo pode variar de acordo com cada pessoa e o procedimento pode ser repetido diversas vezes, conseguindo-se com isto espaçar este intervalo.
Os efeitos colaterais são raros mas pode ocorrer dor de cabeça leve e transitória logo após o procedimento e também a formação de pequena mancha roxa no local de alguma aplicação. Resultados indesejados incluem desvios musculares ou rosto inexpressivo, por isso recomenda-se que o tratamento seja feito por médico capacitado e treinado e haja revisão para avaliar a necessidade de complementação até 20 dias após a aplicação.
A ptose palpebral (abaixamento da pálpebra superior) pode ocorrer em menos de 1% dos casos, sendo reversível em cerca de 2 semanas. Para evitar riscos de ptose palpebral, quem se submete à técnica não deve se deitar ou manipular os locais da aplicação durante 4 horas após o procedimento.
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